A miocardiopatia arritmogénica do ventrículo direito é uma doença genética do músculo do coração que afeta principalmente o ventrículo direito, substituindo parte do músculo normal por tecido fibroso e adiposo
Essa substituição provoca arritmias ventriculares potencialmente graves, que podem levar ao óbito, sendo uma das causas mais importantes desse evento em jovens, especialmente em atletas.
A miocardiopatia arritmogénica do ventrículo direito causa alterações estruturais e funcionais no ventrículo direito, que inicialmente prejudicam seu funcionamento e, ao passar do tempo, podem evoluir para insuficiência ventricular direita.
Clinicamente, os pacientes podem apresentar palpitações, desmaios (síncope) e episódios de parada cardíaca.
Diagnosticar miocardiopatia arritmogénica do ventrículo direito é um processo complexo e envolve o exame clínico, eletrocardiograma, exames de imagem do coração (ecocardiograma, ressonância magnética) e testes genéticos, além da avaliação do histórico clínico familiar deste paciente.
O tratamento desta condição visa principalmente prevenir arritmias que colocam a vida em risco e retardar a progressão da doença.
Recomenda-se evitar exercícios físicos intensos, que aceleram a evolução da doença.
Medicamentos beta-bloqueadores são usados para controlar as arritmias, e muitos pacientes recebem implante de cardiodesfibrilador implantável (CDI) para fatalidades. Em casos mais graves, outras intervenções podem ser necessárias, incluindo ablação de arritmias ou, raramente, transplante cardíaco.
O acompanhamento cardiológico regular e a triagem de familiares diretos é indispensável, pois a doença é hereditária e pode se manifestar silenciosamente por muitos anos.
Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível melhorar a qualidade de vida e reduzir os riscos de complicações graves.
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