Doenças do Ritmo Cardíaco (Bloqueios e Arritmias)

Flutter Atrial

O flutter atrial é uma arritmia cardíaca caracterizada por batimentos atriais rápidos e regulares, resultantes de um circuito elétrico anormal nos átrios. Mais comum em idosos ou pessoas com cardiopatias, muitas vezes coexiste com a fibrilação atrial. 

Seus sintomas variam conforme a frequência cardíaca e incluem palpitações, fraqueza, tontura, falta de ar e, em casos graves, dor torácica ou desmaios.

Como Reconhecer os Sintomas

Como reconhecer os sintomas

Os principais sinais incluem palpitações (sensação de batimentos acelerados ou irregulares), fadiga, fraqueza, dificuldade para respirar durante esforços, tontura ou pré-síncope. 

Em casos mais graves, pode haver dor torácica ou episódios de desmaio.

Como tratar o Flutter Atrial? Tem cura?

Como tratar o Flutter Atrial Tem cura

Se diagnosticado e tratado precocemente, o flutter atrial pode ter cura. 

A ablação por cateter é o método mais eficaz, com até 95% de sucesso em casos típicos. Outras abordagens incluem o uso de medicamentos antiarrítmicos, betabloqueadores ou bloqueadores de cálcio para controle da frequência cardíaca, além de anticoagulantes para reduzir o risco de AVC. 

A cardioversão elétrica, que é um tipo de choque controlado no coração, pode ser usada em situações de emergência ou quando o paciente está com o corpo muito descompensado. Em casos mais graves ou quando a pessoa já tem outras doenças no coração, o tratamento precisa ser mantido continuamente, pois a arritmia pode voltar.

A ablação tem grandes chances de resolver o problema, especialmente se for feita antes que o coração sofra alterações mais sérias.

É Preciso se Cuidar Além do Tratamento.

É preciso se cuidar além do tratamento

O flutter atrial precisa de um diagnóstico correto e de um tratamento feito sob medida para cada pessoa. Escolher um bom profissional, seguir as orientações médicas direitinho e fazer mudanças no estilo de vida ajudam a controlar os sintomas, evitar problemas mais graves e ter uma vida com mais qualidade e bem-estar.

Quem adota hábitos saudáveis, como evitar álcool e cafeína, manter uma alimentação equilibrada, controlar o peso, fazer exercícios leves com orientação médica e cuidar de outras doenças como pressão alta e diabetes, costuma ter melhores resultados no tratamento.