A angina é uma síndrome clínica caracterizada por dor ou desconforto torácico, frequentemente irradiado para mandíbula, ombro, dorso ou membros superiores, decorrente de isquemia miocárdica. Divide-se em angina estável e angina instável, que diferem em apresentação clínica, prognóstico e abordagem terapêutica.
Angina Estável
Se caracteriza por um desconforto previsível e repetitivo, que surge geralmente durante esforço físico ou situações de estresse.
Esse desconforto costuma durar entre 1 e 5 minutos e tende a melhorar ao descansar. Suas características permanecem constantes por pelo menos dois meses, indicando a presença de uma doença arterial coronariana crônica com obstrução fixa causada por aterosclerose.
O diagnóstico é fundamentado em uma anamnese cuidadosa, exame físico e exames complementares quando necessários.
Angina Instável
Neste caso, o paciente começa a sentir uma dor torácica súbita, de maior intensidade e frequência, que pode ocorrer mesmo em repouso e se estender por mais de vinte minutos. Isso indica instabilidade da placa aterosclerótica e risco de infarto agudo do miocárdio, exigindo avaliação médica imediata e, se necessário, monitoramento hospitalar.
Como a angina instável configura uma síndrome coronariana aguda com maior risco de eventos e requer tratamentos urgentes, é primordial diferenciar os dois tipos.
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