O aneurisma ventricular é uma dilatação anormal e localizada da parede do ventrículo cardíaco, geralmente do ventrículo esquerdo, que ocorre devido ao enfraquecimento do tecido muscular nessa região.
Isso acontece quando uma parte do músculo cardíaco, normalmente no ventrículo esquerdo (a câmara responsável por bombear sangue para o corpo) fica tão danificada que se expande, formando uma espécie de “bolha” ou área enfraquecida e tem como principal causa o infarto. Outras causas incluem infecções (como a doença de Chagas), inflamações no coração (miocardite), traumas ou até mesmo questões congênitas.
Muitos pacientes nem percebem que desenvolveram um aneurisma. Quando aparecem, os sinais incluem falta de ar, batimentos cardíacos irregulares, cansaço extremo e inchaço nas pernas. O maior risco está nos coágulos que podem se formar dentro dessa “bolha” e depois se soltar, podendo causar derrames ou entupir artérias em outros órgãos.
Para diagnosticar o aneurisma ventricular, inicialmente pedimos um ecocardiograma, que funciona como um ultrassom do coração. Exames mais detalhados como ressonância magnética ajudam a planejar o tratamento, que varia conforme cada caso.
Quando o aneurisma é pequeno e estável, remédios para fortalecer o coração e afinar o sangue podem ser suficientes. Mas se estiver comprometendo seriamente o bombeamento sanguíneo, a cirurgia para remover a área danificada pode se tornar necessária.
A boa notícia é que, com acompanhamento médico regular, especialmente para quem já teve infartos ou outros problemas cardíacos, é possível conviver bem com essa condição e evitar complicações graves.
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