A estenose mitral é o estreitamento da válvula mitral, que impede a passagem adequada do sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo. Essa obstrução faz com que a pressão aumente no átrio e nos pulmões, comprometendo o funcionamento cardíaco e a respiração.
A principal causa dessa doença é a febre reumática, que ocorre após uma infecção de garganta por bactérias e provoca inflamação e cicatrizes na válvula, dificultando sua abertura.
Nos estágios iniciais, a estenose mitral pode não causar sintomas.
Com o tempo, surgem sinais como falta de ar, inicialmente percebida durante esforços físicos e, mais tarde, mesmo em repouso. Também é comum o cansaço fácil, as palpitações (especialmente quando há fibrilação atrial) e, em casos mais avançados, a tosse com sangue devido à pressão elevada nos pulmões, além de inchaço nas pernas e dificuldade respiratória durante a noite.
Alguns pacientes podem apresentar uma coloração avermelhada no rosto, conhecida como fácies mitral.
O tratamento inicial tem como foco o controle dos sintomas e a prevenção de complicações. São utilizados medicamentos como diuréticos para reduzir o acúmulo de líquidos, remédios para controlar a frequência cardíaca e anticoagulantes, principalmente quando há arritmia.
Em casos mais avançados, a estenose mitral pode ser tratada de forma definitiva com procedimentos como a valvuloplastia por balão, que dilata a válvula, ou com cirurgias para reparar ou substituir a válvula mitral.
Embora possa evoluir silenciosamente, o diagnóstico precoce e o tratamento individualizado são fundamentais para prevenir complicações e preservar a qualidade de vida.
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