O aneurisma da aorta (AA) é definido como uma dilatação permanente e localizada do vaso, excedendo em 50% seu diâmetro normal, com envolvimento de todas as camadas da parede arterial. Predomina na aorta abdominal (70-80% dos casos), especialmente em homens acima de 65 anos, com prevalência de 5% nessa faixa etária e pode estar relacionado principalmente ao enfraquecimento da matriz extracelular da parede vascular, impulsionado por fatores como tabagismo, hipertensão arterial e aterosclerose.
O diagnóstico costuma ser feito por exames de imagem, como ultrassom ou tomografia, frequentemente de forma incidental. Considera-se aneurisma quando a aorta abdominal mede 3 cm ou mais.
Por afetar principalmente homens acima de 65 anos e fumantes, recomenda-se o rastreamento anual para monitorar o aneurisma, já que dilatações maiores que 5,5 cm apresentam alto risco de ruptura, o que pode ser fatal.
O tratamento varia conforme o tamanho e os sintomas. Em aneurismas menores, acompanhamento regular é importante, enquanto para casos maiores ou com crescimento rápido, pode-se recomendar intervenção cirúrgica.
A abordagem multidisciplinar, integrando cardiologistas, cirurgiões vasculares e radiologistas, é fundamental para mitigar riscos e melhorar os desfechos.
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