A síndrome metabólica (SM) é uma condição clínica caracterizada pela associação de múltiplos fatores de risco cardiovascular em um mesmo indivíduo, incluindo obesidade abdominal, hipertensão arterial, dislipidemia e resistência à insulina.
A SM representa um importante fator de risco para doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e ocorrências como acidente vascular cerebral e doença coronariana. A obesidade visceral, em especial, é frequentemente relacionada com as alterações metabólicas que caracterizam a síndrome metabólica, como intolerância à glicose e hiperlipidemia.
Além disso, o aumento da pressão arterial, frequentemente presente na SM, está associado a uma maior ativação do sistema nervoso simpático, contribuindo para desregulações metabólicas, inflamatórias e hemodinâmicas mais graves.
Para diagnosticar a síndrome metabólica, os médicos avaliam a circunferência da cintura, os níveis de triglicerídeos, colesterol bom (HDL), níveis de açúcar no sangue e a pressão arterial. Cada um desses fatores ajuda a compreender o quão frágil está a saúde deste paciente.
O tratamento precisa ser completo, envolvendo mudanças no estilo de vida, como alimentação saudável, exercícios, controle da pressão e dos níveis de açúcar e gordura no sangue. Quanto mais cedo essa condição for identificada e tratada, melhores são as chances de evitar problemas sérios no coração.
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